quarta-feira, outubro 22, 2003
capricha na anestesia. ao acordar, Pequena, um frasco, injeta, sub-cutaneo, arde de leve, da um perfume de pele arrombada com agulha. delicadamente. pegue os seu cadernos coloridos, despedace-os todos, voce nao escreve mais, nem sobre os braços finos e brancos gemeos com as veiazinhasazuis, minha flor, a sua literatura entrou na menopausa?
podemos comer comida japonesa hoje, mastigar a carne crua do peixe cor-de-rosa, tenro, tenro, mastigar com odio e shoyu, destruir as fibras o emaranhado a historia toda, do mesmo jeito que nao fazemos com as nossas coisas, o contrario do nosso ritual de lamber e bordar com fios finissimos (agua, agua) cada passo e caida e pedra. ou perda.
minha pequena, meu coraçao virou uma esponja, ele incha, pesa tanto, de mel e leite, eu amo e nao tem ninguem do outro lado. sobejando. supurado. ulceraçoes no ultimo DEGRAU. dai voltei a comer carne. dai eu mato agora. participo. mastigo com furia (sem shoyu), mastigo rilhando os dentes. agora eu tambem mato os inocentes. ja que ninguem me devolve os meus brinquedos. agora eu tambem como sangue e limpo, educadamente, no guardanapo branco.
vomito delicada, sempre delicada, os pedaços dos bichos que engoli. vomito misturado com whisky e areia e mel e leite. delicadamente. depois limpo a boca com um LENCO branco. ando leve ate a proxima refeiçao, comer amor ou a nova esperança fatigada, arranhada nas pernas. como e incho. a carne me alivia, me distrai do excesso de - delicadeza.
meu anjo, voce sabe que eu te amo mesmo com a calcinha manchada de porra. voce sabe que eu te amo desde a primeira vez, perto da biblioteca, ha 4 anos arrastados. voce sabe que eu te amo mesmo sem retorno, so o seu sorriso de estrela branca e longe, a sua mao pequena gelada apertando de leve, o seu abraço sem jeito e as musicas-salvaçao. um amor como um jarro de leite gelado. branco puro, natural de dar odio de tanto, um amor como um jarro de leite gelado, a ser servido em copos altos esguios, bebido com uma oraçao e salmos, de noite, na beirada da cama.
podemos comer comida japonesa hoje, mastigar a carne crua do peixe cor-de-rosa, tenro, tenro, mastigar com odio e shoyu, destruir as fibras o emaranhado a historia toda, do mesmo jeito que nao fazemos com as nossas coisas, o contrario do nosso ritual de lamber e bordar com fios finissimos (agua, agua) cada passo e caida e pedra. ou perda.
minha pequena, meu coraçao virou uma esponja, ele incha, pesa tanto, de mel e leite, eu amo e nao tem ninguem do outro lado. sobejando. supurado. ulceraçoes no ultimo DEGRAU. dai voltei a comer carne. dai eu mato agora. participo. mastigo com furia (sem shoyu), mastigo rilhando os dentes. agora eu tambem mato os inocentes. ja que ninguem me devolve os meus brinquedos. agora eu tambem como sangue e limpo, educadamente, no guardanapo branco.
vomito delicada, sempre delicada, os pedaços dos bichos que engoli. vomito misturado com whisky e areia e mel e leite. delicadamente. depois limpo a boca com um LENCO branco. ando leve ate a proxima refeiçao, comer amor ou a nova esperança fatigada, arranhada nas pernas. como e incho. a carne me alivia, me distrai do excesso de - delicadeza.
meu anjo, voce sabe que eu te amo mesmo com a calcinha manchada de porra. voce sabe que eu te amo desde a primeira vez, perto da biblioteca, ha 4 anos arrastados. voce sabe que eu te amo mesmo sem retorno, so o seu sorriso de estrela branca e longe, a sua mao pequena gelada apertando de leve, o seu abraço sem jeito e as musicas-salvaçao. um amor como um jarro de leite gelado. branco puro, natural de dar odio de tanto, um amor como um jarro de leite gelado, a ser servido em copos altos esguios, bebido com uma oraçao e salmos, de noite, na beirada da cama.