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domingo, maio 23, 2004

Van Sant sabe que os jovens norte-americanos fazem parte de um mundo próprio, com uma cultura própria e um modo diferente de perceber o mundo. Por isso, antes de tentar entendê-los, ele os filma de maneira quase antropológica, como se eles fossem "índios" de alguma espécie remota. E é dessa sutileza, dessa neutralidade, dessa discrição que nasce a genialidade do filme.
(...)
"Elefante" mostra os sintomas de um trauma, mas não tenta adivinhar suas causas. (...) ele recupera a tradição da busca, do olhar humilde que apenas observa e nada tenta adivinhar ou deduzir. (...) Entender para quê? Há razões que a própria razão desconhece.


Fabio Camarneiro
http://www2.anhembi.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=10081&sid=70

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