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sexta-feira, agosto 12, 2005

da animalidade tosca de meus pés criei sapatos, que a omitem

vestindo-me, no espelho, me lembro de você - da caverna
- da caverna do baixo ventre que me observa:
tenho a impressão da natureza de minha natureza -- fácil de rasgar, como o pano-------visto: escolho a melhor roupa sabendo que não vai estar lá - comisero a miséria - minha de um desepero anil, final ---- vestir-se é o final - e vou dizer: estavam desenvolvendo na casa uma peste com ninhos, volvendo rancores- da casa saí e me tranquei - - - - - -- - - - - - - - do lado de fora

nasci com coisa quebrada - não restou dúvida
não restou nada

e vem um quase orgulho -

que tem eu, que sem um mundo aflito
não tem mundo?
estou, a sangrar?

um orgulho
difícil
brioso

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